Capítulo 101

Capítulo 101

“Não é nada, não é nada! Foi a Isabella que descobriu o grande impostor da empresa! Você nem imagina, a diretora do Departamento de RH que a matriz tinha mandado, a Yara, se atreveu a alterar os registros de ponto, só trabalhou 78 dias no ano inteiro, mas recebeu o salário completo, o bônus de assiduidade e, oh sim, ainda teve o prêmio

anual…”

Nair Pires não esperava por essa e perguntou instintivamente,”Como foi que a Isabella

descobriu?”

“Isso eu já não sei, só ouvi falar que a Isabella é boa gente, estava até pensando em deixar a Yara em paz, mas a Yara foi até o escritório, bateu na mesa da Isabella e disse um monte de coisas ofensivas. Com muita gente assistindo à confusão, Isabella acabou jogando as provas na cara dela e chamou a polícia para lidar com a situação.”

“Isabella é demais… Incrível!”Nair Pires não imaginava que, diante das dificuldades impostas por uma subordinada que estava de saída, Isabella conseguiria lidar com tudo tão tranquilamente. Ela tinha uma força psicológica impressionante.

“A menina é um prodígio nos negócios, e tão jovem!”

“Verdade! Com esse autocontrole comercial, com certeza herdou os genes do Sr. Neves e

da Nair Pires.”

“É mesmo a filha legítima da família Neves… Tão talentosa quanto os irmãos!”

“Parabéns, Sr. Neves e Nair, por terem uma filha tão excepcional e bonita. Entregando a empresa nas mãos dela, vocês podem dormir tranquilos…”

Carlos Neves e Nair Pires ouviam os elogios dos empregados e se sentiam muito felizes. Quando deram aquela pequena empresa para Isabella, era só para ela se distrair, mas ela se saiu muito melhor do que esperado…

Ela realmente era digna de admiração.

Escondida ao lado, Mariana Neves não esperava que Isabella fosse o centro da atenção mais uma vez. Sentia inveja, mas mantinha um sorriso no rosto e entrou carregando

algo.

“Pai, mãe, voltei! Vejam só o que eu trouxe para vocês!”

“É um doce da Auge da Gastronomia?”

“Sim, eu ouvi dizer que os produtos da Auge da Gastronomia são difíceis de conseguir, até mesmo para uma herdeira rica teria que ficar na fila!”

“Mariana, você ficou na fila?”Nair Pires, ouvindo isso, rapidamente sentiu pena.

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Capitulo 101

“Desde que o pai e a mãe fiquem felizes, não me importo com quanto tempo tenho que esperar.”Mariana Neves tirou as coisas e disse sorrindo, “Vamos comer enquanto está quente!*

Ela tinha mandado o segurança ficar na fila e só pegou as comidas dele para levar para

casa…

Do começo ao fim, não se esforçou tanto, mas Nair Pires já estava emocionada.

Parecia que poderia usar essa tática mais vezes para agradá-los.

“Você é filha dos Neves, da próxima vez deixe que os empregados façam isso.”

Ao ouvir Carlos Neves dizer isso, Mariana Neves o abraçou,”Eu sei que o pai se preocupa comigo… Só consigo abraçá-lo assim quando a irmã não está aqui… Vamos, sentem-se para comer!”

Carlos Neves, ao ouvir isso, sentiu-se culpado. Afinal, eles tinham criado essa menina como se fosse sua própria filha.

Agora que Isabella havia voltado, a posição dela realmente não era mais a mesma.

Ela devia estar se sentindo perdida.

“Mesmo com Isabella de volta, você ainda é nossa filha. Quando chegar a hora do casamento, não vamos te deixar na mão.”Nair Pires acariciou a cabeça dela, sentindo verdadeiro carinho pela filha.

“Obrigada, pai, obrigada, mãe!”Mariana Neves sorriu,”Eu não quero nada além de estar ao lado de vocês para toda a vida, cuidar de vocês, isso para mim já é o suficiente…”

“Que baba,”disse Nair Pires enquanto ria, com uma pontada de tristeza no coração, percebendo o quão precoce era a maturidade da menina.

Do outro lado.

Vicente entregou o documento a Célio,”Sr. Célio, é necessário a sua assinatura… Eu já verifiquei, está tudo certo.”

Nos contratos menores, Vicente costumava dar uma olhada antes de passar para Célio.

Com a agenda cheia, Célio nem sempre tinha tempo para lidar pessoalmente com contratos de menor importância…

Célio deu um leve sorriso e com um gesto amplo e confiante, assinou seu nome no documento com elegância.

“Sr. Célio, o senhor está de bom humor hoje, não?”

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