Capítulo 83
Minha Morte!Sua Loucura!
CapÃtulo 83 âVocê viu como Adonis defendeu Morganaâ¦â â Eu sorri ironicamente, querendo fazer Adonis abandonar Morgana, como se isso fosse possÃvel?
âAdonis foi atrás de FabrÃcio, ouvi dizer que FabrÃcio se escondeu com medo, não acho que Adonis tenha desacreditado completamente do nosso vÃdeo, ele só foi atrás de FabrÃcio depois, mas não o encontrou.â â Mafalda voltou a falar sério: âEu sei onde FabrÃcio está escondido, preciso que você mande o esconderijo dele para Adonis, ele me bloqueou e não confia mais em mim.â
Fiquei um pouco surpresa, então Adonis já estava investigando? Será que ele havia começado a suspeitar de Morgana? Hmmâ¦
âVou falar com ele.â â Lembreiâme de que Adônis havia me dado seu cartão de visitas, embora eu o tivesse jogado fora, ainda me lembrava do número de seu celular.
âVamos nos encontrar no cruzamento da Rua Labirinto com a Rua João.â
Mafalda desligou rapidamente o telefone, parecendo muito apressada.
Olhei as notÃcias no meu celular e, como era de se esperar, a história do serial killer que voltou a matar estava em alta.
Quem foi a pessoa que tentou me matar? Robson, ele era um cúmplice?
Instintivamente, olhei para Robson, que ainda estava inconsciente na cama. Quando acordei e o vi pela primeira vez, senti medo e pavor â afinal, quem não teria medo de acordar e encontrar um assassino bem na sua frente?
Mas, aos poucos, à medida que interagÃamos, comecei a hesitar, vacilar e até mesmo duvidar.
Ele era realmente um assassino?
Mas se ele não era o assassino, por que se entregaria? Se não era, por que apareceu no orfanato depois de eu ter sido sequestrada?
Robson tinha muitos segredos e certamente tinha algum tipo de ligação com o assassino.
Não acredito que ele seja inocente.
Frustrada, levanteiâme e fui embora: âAndré, deixe Fábio com você, vou sair para comprar algumas coisas para a casa, não precisa mandar ninguém me seguir.â
André hesitou por um momento, mas acabou concordando com um aceno de cabeça: âTudo bem, Åenhora, qualquer coisa, é só me ligar imediatamente.â
Acenei com a cabeça e pedi ao motorista que me levasse à Praça Feliz.
Eu havia combinado de me encontrar com Mafalda lá.
âAdonis?â â No caminho, liguei para Adonis.
âQuem é?â â A voz de Adonis era fria e cautelosa.
âOuvi dizer que você está procurando Fabricio?â â Eu disse em voz baixa.
âQuem é você?â â Ele parecia irritado, e eu podia dizer que ele estava prestes a ficar com raiva. Eu realmente o conhecia muito bem.
CapÃtulo 83 âVila Martins, na Rua Labirinto, ele está lá, você deve saber onde se esconder.â â Continuei a provocáâlo.
âEu estou perguntando quem é você.â â Ele insistia em saber quem eu era.
âVocê saberá quando chegar, te dou trinta minutos, se não vier, nunca saberá o que a Luna passou antes de morrer.â
Desliguei o telefone sem esperar pela resposta, deixandoâo desesperado ao ponto de não atender mais suas ligações.
Conheço o Adonis muito bem, ele é arrogante e egoÃsta. Para ele, eu era apenas um objeto marcado com sua etiqueta, e o assassino me matar sem a sua permissão era uma provocação.
Adonis gostava da Morgana porque, ao que parecia, ela o havia salvo uma vez, e ele a via como pura e imaculada, ao contrário de mim, que guardava muita sujeira no coração.
Mas eu estava determinada a arrancar o véu de Morgana e mostráâlo como seu amor impossÃvel era malicioso.
Eu queria fazêâlo se arrepender, fazêâlo sofrer!
O que ele faria então? Continuaria a proteger Morgana ou, em negação, continuaria a amáâla? A protegêâla?
Eu também estava ansiosa para ver.
Vila Martins.
Encontrei Mafalda na entrada da Rua Labirinto, ela estava vestida toda de preto, com uma pequena flor branca na cabeça, parecendo estar de luto.
Meu coração apertava, mas uma vontade de rir também surgia. Aqui estou eu, Mafalda⦠Por que você simplesmente não acredita em mim?
âOlhe por onde anda.â â Ela parecia distraÃda e, mais uma vez, quase se chocou contra um poste.