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Chapter 42

Chapter Jogos de Sedução da lua Despertar do Desejo Capítulo 42

Jogos de Sedução da lua Despertar do Desejo Full Novel

Na manhã do dia seguinte, Cecília acordou já toda iluminada. Ela abriu os olhos e olhou ao redor do quarto estranho, demorando um bom tempo para se lembrar do que havia acontecido na noite anterior.

Ela virou a cabeça e viu que estava sozinha na cama.

Um pensamento súbito lhe ocorreu: Rodrigo teria pulado a janela e fugido?

Mas não, porque logo ela ouviu a sua voz.

Cecília seguiu a direção do som e viu o homem de costas para ela, parado na varanda, falando ao telefone.

Rodrigo, trajando um roupão de banho, tinha os ombros largos e a cintura fina, e suas pernas longas eram suficientes para fazer qualquer um ficar sem fôlego apenas com a visão de sua silhueta.

Ele perguntava a Iván: “Quanto tempo falta para o acordo com a família Ortega terminar?”

Cecília fez as contas na cabeça e percebeu que faltava um pouco mais de um mês.

Do outro lado da linha, Iván deu-lhe o número exato de dias.

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A voz de Rodrigo era apática: “Entre em contato com a família Ortega, vamos terminar o contrato mais cedo e resolver a papelada nos próximos dias.”

Ele pensava de forma muito simples: já havia dado à família Ortega o que devia, e embora nunca tivesse visto a Srta. Ortega e não sentisse nada por ela, deu respeito suficiente a esse casamento durante os três anos no exterior, sem desviar-se uma única vez.

Depois de retornar ao país, ele foi forçado na primeira vez, mas agora, por qualquer que fosse a razão, ele havia quebrado o princípio da fidelidade mútua no casamento e não queria mais adiar a vida da Srta. Ortega.

Cecília viu a postura reta do homem e murmurou para si mesma: “Cafajeste, mal dormiu comigo e já quer o divórcio!”

Enquanto ela resmungava, o homem já tinha terminado a chamada e entrado no quarto.

Com os olhares se cruzando, o homem estava tranquilo, enquanto Cecília tentava parecer composta: “Você tem um pijama que eu possa usar?”

Não estavam em um hotel, a casa tinha uma decoração de tons cinza e branco, simples, parecendo ser um apartamento onde Rodrigo repousava ocasionalmente.

Rodrigo saiu e logo voltou com uma camisa branca nas mãos: “Alguém vai trazer algumas roupas daqui a pouco, pode usar isso enquanto isso.”

“Ok, obrigada!” Cecília a*sentiu com a cabeça.

Rodrigo se virou, ouvindo o som suave de tecido se movendo atrás dele.

Um momento depois, a garota falou: “Pronto!”

Ele se virou e viu Cecília sentada na cama, vestindo sua camisa, que era tão grande e larga que parecia engolir toda a sua figura.

Ela baixou a cabeça para arrumar a barra da camisa que estava debaixo do cobertor, e ao se inclinar, era possível ver, através do decote espaçoso, manchas vermelhas na pele branca da jovem.

Rodrigo escureceu o olhar e desviou a vista, sentando-se no sofá em frente.

Depois que ela terminou de se arrumar, Rodrigo falou com um sorriso discreto: “Bom, pelo menos não há choradeira.”

Cecília ainda poderia se manter os nervos, mas esse comentário a fez corar e seu coração se agitou, embora ela tenta*se não mostrar: “Claro que não, ainda tenho que agradecer ao Sr. Navarra pelo que fez.”

Rodrigo olhou-a com mais intensidade e seus lábios se entreabriram:

“Quanto tempo você planejou para isso?”

Cecília ficou atônita: “O quê?”

“Desde aquele dia em que nos cruzamos na escola, você me seguindo, até os nossos encontros posteriores e até o que aconteceu ontem à noite, tudo foi coincidência?”

A voz de Rodrigo não tinha nenhum tom de acusação ou frieza, era tão casual quanto perguntar a Cecília se Vicente estava se comportando bem nas aulas.

Cecília baixou os olhos e pensou por um instante; de fato, algumas coisas pareciam coincidir demais, como na noite anterior, para a qual ela não tinha explicação.

Rodrigo interpretou seu silêncio como uma confirmação e perguntou: “O que você quer?”

Cecília rapidamente olhou para ele: “Não vou fazer você se responsabilizar.”

Rodrigo riu com um sorriso malicioso: “Você acha que estou tentando me esquivar da responsabilidade?”

Ele se levantou e caminhou até a cabeceira da cama, apoiou os braços ao redor de Cecília e se inclinou para perto dela, olhando-a fixamente: “Garota, o que você quer?”

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