Chapter 306
Após a Demissão Presidente faz de tudo por mim by Flora
CapÃtulo 306 Manhã, à s dez horas.
Liliane recebeu uma ligação da polÃcia sobre a investigação do incêndio na fábrica.
Ao chegar à delegacia, um policial ofereceu água a Liliane e se sentou para conversar.
Sra. Liliane, lamento muito, mas até agora não conseguimos resolver o caso do incêndio. No entanto, há algumas questões intrigantes. â Avisou o policial.
Me diz o que você tem em mente. Disse Liliane, dando um gole leve na xÃcara de chá.
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Sra. Liliane, eu queria saber se há alguém ao seu redor que você acha suspeito? Perguntou o policial.
Eu acredito que vocês já interrogaram meus funcionários. â Respondeu Liliane, olhando para cima, perguntando. â Quem vocês acham que é suspeito?
â Analisamos com cuidado todos os depoimentos, mas gostaria que você desse uma olhada nessas duas declarações. â Disse o policial.
O policial entregou dois documentos a Liliane. Ela, imediatamente, viu os nomes do viceâdiretor da fábrica e de Nanda.
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â Qual é o problema com as declarações do viceâdiretor e da minha secretária? â Perguntou Liliane, franzindo a testa.
O depoimento do viceâdiretor tem uma compreensão vaga do tempo, enquanto a declaração da sua secretária é muito clara em todas as atividades em qualquer perÃodo. Explicou o policial.
Você está sugerindo que alguém com uma memória tão precisa pode ter algo errado? â Questionou Liliane, depois de pensar por um tempo.
Afinal, nenhum de nós pode recordar exatamente o que fez em um determinado perÃodo. O depoimento claro da sua secretária, embora meticuloso, levanta suspeitas. Sra. Liliane, posso perguntar se você se lembra exatamente quando e a que horas entrou na delegacia? â Perguntou o policial. Liliane ficout atordoada, ela não sabia nem mesmo o momento em que atendeu a ligação, como poderia lembrar quando entrou na delegacia? O policial sorriu, continuando. Veja, ninguém consegue se lembrar exatamente do tempo, mas sua secretária é o oposto.
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Isso poderia ser devido aos hábitos pessoais? â Perguntou Liliane, por instinto.
+18 BONOS Não excluimos essa possibilidade. Se ela for muito atenta ao tempo, é uma possibilidade. Você pode ligar para ela agora e perguntar. â Sugeriu o policial. Liliane assentiu e tirou o celular da bolsa para ligar para Nanda.
Antes de Nanda atender, Liliane já tinha preparado as palavras.
Sra. Liliane. Falou Nanda, ao atender.
â Nanda, nos últimos dias, quando você foi supervisionar o canteiro de obras, que horas eram? â Perguntou Liliane, apertando o vivaâvoz.
Perto do meioâdia, cheguei à s dez e vinte e três. Respondeu Nanda, depois de ficar em silêncio por um momento.
Liliane e o policial trocaram olhares.
Quando você chegou, os mestres estavam todos lá, certo? â Perguntou Liliane, de novo.
Sim, quando saÃ, era à s cinco e onze da tarde, eles já tinham saÃdo à s cinco em ponto. No dia em que fui era o primeiro dia de trabalho e nesses dois dias eles chegaram duas horas mais cedo. â Confirmou Nanda.
Liliane podia ouvir claramente o som da máquina pelo celular.
â Entendi, você está no local agora? Continuou Liliane.
â Sim, cheguei à s oito e trinta e um minutos. Sra. Liliane, vou monitorar o horário de trabalho deles. â Respondeu Nanda, com precisão.
Beleza, obrigada por isso. â Disse Liliane.
Após encerrar a ligação, o policial expressou resignação.
Parece que há verdadeiros mestres na gestão do tempo neste mundo. â Comentou o policial.
Ao ouvir as palavras do policial, Liliane continuava pensando nos alertas de Eduardo.
Os vilões eram especialistas em esperar o momento certo.
Ela não podia baixar a guarda.
Se não houver mais nada, eu vou indo. Disse Liliane, cansada.
Certo, vamos continuar monitorando aqui. â Disse o policial, se levantando.
Ao sair da delegacia, o celular de Liliane tocou.
Ela atendeu rapidamente, era uma chamada de Kerry.
â Oi! Meu voo é à s treze horas. â Avisou Kerry.
â Parece que você chegará de madrugada. â Disse Liliane, com a voz um pouco rouca, enquanto entrou no carro.