Capítulo 155
Aurora Dourada: Retorno by Ricardo Almeida
CapÃtulo 155
Isabella comentou casualmente:âTenho uma amiga que foi para o exterior e me pediu para alugar a casa dela.âO preço não é o problema, o importante é que quem aluga cuide da casa como elaâ.
âTemos muito cuidado com a casa!â EmÃlia Cardoso disse apressadamente, como se visse um raio de esperança.
âQuanto custa por mês aqui?â
â3500!â
âEntão por 3500 eu alugo para vocês,â disse Isabella com indiferença. âA casa também fica por aqui, vai ser mais fácil para vocês irem trabalhar.â
âDiretora Isabella, a gente já olhou todas as casas por aqui e, além dessa, não tem mais nenhuma de dois quartos por 3500â¦â EmÃlia Cardoso estava preocupada de ter feito um preço muito baixo e ter problemas depois com a amiga.
âMinha amiga disse que o preço não é o problema.â Isabella olhou para o relógio.âAgora tenho que resolver umas coisas. Daqui a pouco o Raul Fonseca vem ajudar vocês com a mudança, eu preciso conferir o endereço com minha amiga, ela me contou da última vez mas eu esqueci.â
âDiretora Isabellaâ¦â EmÃlia Cardoso não sabia como agradecer.
E Ema Rios ainda se levantou:âIsabella, você já nos ajudou duas vezes, realmente não sabemos como retribuir⦠Muito obrigada!â
âNão há necessidade de retribuir.â Isabella sorriu levemente.âVivam bem, vivam melhores que elas, essa é a melhor recompensa para mim e para você.â
Algo tocou o coração de Ema Rios e ela sentiu um nó na garganta.
âEntão está combinado.â
Isabella se levantou e saiu. Quando entrou no carro, pegou o celular e procurou entre seus vários imóveis um pequeno apartamento de três quartos no centro da cidade.
Era uma unidade no Residencial Costa do Sol, bem decorada, com 90 metros quadrados. O código de entrada deveria ser 101010, já que seus avós costumavam dar-lhe apartamentos e para facilitar a memorização, todos tinham o mesmo código.
Isabella enviou as informações detalhadas para Raul Fonseca:âQuando você chegar no Café à beira-mar, eu entro sozinha e você ajuda elas com a mudança.â
âSim, Diretora Isabella.â
No escritório da presidência do Grupo Franco
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Célio
não sabia quantas vezes tinha olhado o celular. Além do papel de parede com a foto da garota, não havia nenhuma mensagem nova.
âSerá que é problema na rede?â Célio olhou para o WiFi cheio de sinal e duvidou que aquela indicação estivesse correta. Virou-se para Vicente,â Manda um WhatsApp pra
mim.â
âAh??â Vicente não entendeu o que Sr. Célio queria.âMandar WhatsApp?â
Por que mandar mensagem de tão perto? Não seria mais fácil falar diretamente?
Embora pensasse assim, Vicente perguntou respeitosamente, âSr. Célio, o que mando?â
âQualquer coisa.â
âEntão, vou mandar um emojiâ¦â
Vicente enviou um emoji sorridente e Célio recebeu na hora.
Então não era a rede, nem o sinal. Era a garota que não tinha mandado WhatsApp! Por
isso ele não tinha recebido nada!
âPor que você manda carinhas sorridentes para o trabalho?â Célio sentiu como se a carrinha zombasse do fato de ninguém estar procurando por ele:âEstou doando seu bônus deste mês para a Escola de Caridadeâ.
Vicente arregalou os olhos. O quê? Sr. Célio, não foi o senhor que pediu para eu mandar? Não disse que qualquer coisa estava boa?
Como é que o meu emoji incomodou?
Célio abriu a conversa, a última mensagem com Isabella era das seis da manhã, quando ela disse para ele ir dormir e que se veriam logo depoisâ¦
Ela parecia se importar com ele, então por que desapareceu assim que foi trabalharâ¦
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